História Vinicius Delmondes
Mulher abre debate ao pedir voos somente para adultos depois de ouvir criança chorar por 3 horas
Desde o advento dos voos comerciais, um dilema persiste: o que fazer quando uma criança pequena a bordo não para de chorar? Muitos passageiros sentem que suas únicas opções são abafar o som com música alta nos fones de ouvido ou tentar dormir. Entretanto, o choro incessante de um bebê pode se tornar especialmente irritante em voos longos. Recentemente, uma mulher chamada Mo propôs uma solução imediata: voos exclusivos para adultos.
Mo compartilhou um vídeo em sua conta TikTok em agosto de 2022, onde estava em um voo de três horas, e o som irritante de uma criança chorando era claramente audível ao fundo. Mesmo diante do desconforto, o rosto de Mo expressava apenas um sorriso constrangido.
Em sua postagem, ela questionou: “Por que não existem voos apenas para adultos? Eu pagaria muito dinheiro por isso.”
Embora não haja companhias aéreas que operem exclusivamente voos sem crianças, algumas introduziram seções restritas a menores de 12 anos. A IndiGo possui uma área dedicada, enquanto a AirÁsia e a Malaysia Airlines oferecem cabines exclusivas em seus aviões A380. A Scoot, uma companhia aérea de baixo custo, lançou a cabine “ScootinSilence”, reservada para maiores de 12 anos.
Essas iniciativas foram elogiadas por alguns, mas ridicularizadas por outros, especialmente aqueles que têm empatia pela situação das famílias que viajam. O vídeo de Mo gerou um intenso debate nas redes sociais, acumulando milhares de curtidas e comentários. Em sua legenda, Mo esclareceu que usava fones de ouvido com cancelamento de ruído, mas o garoto atrás dela, com mais de 5 anos, chutava sua cadeira enquanto sua mãe dormia.
Os comentários variam, com alguns apoiando a ideia de voos sem crianças, enquanto outros defendem os pais, destacando o estresse que eles enfrentam ao viajar com filhos pequenos. A controvérsia reflete a diversidade de opiniões sobre o assunto, com alguns passageiros desejando uma experiência tranquila e outros expressando compreensão pela realidade dos pais. Em última análise, um comentarista argumentou pela empatia, lembrando que todos já foram crianças e deveriam compreender melhor as dificuldades enfrentadas pelos pais.
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