Curiosidades Vinicius Delmondes
A “Atlântida” maia descoberta na cratera de um vulcão antigo
Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) afirmam ter descoberto cidades maias dentro de um antigo vulcão na Guatemala após mais de 20 anos de investigação.
O Lago Atitlán, que significa “lugar de água” em Náuatle, está localizado aqui. Equipamentos não invasivos foram usados para conduzir a pesquisa perto do vulcão, que revelou uma série de estruturas (templos, praças e residências) nas profundezas da cratera.
Um modelo de computador foi criado por arqueólogos subaquáticos com base em dados adquiridos. Segundo especialistas, o local foi apelidado de “A Atlântida da América Central” por ter uma superfície de 200 a 300 metros.
Cientistas da França, Espanha, Argentina e Guatemala colaboraram com a comunidade de Santiago Atitlán, que apoiou a proteção e o acesso respeitoso a este monumento.
Grupos locais e internacionais veem a preservação da rica biodiversidade da área como uma prioridade por causa da importância das espécies ali encontradas. A profundidade de 340 metros do lago o torna o corpo de água mais profundo da América Central.
Os cientistas envolvidos querem que essa descoberta seja pública, mas para preservar o local foi criado um tour virtual para democratizá-la.
“A missão permitiu lançar as bases para recomendar a criação de um centro cultural onde as pessoas se encontram e percorrem o local através de reconstruções digitais”, lê -se num comunicado divulgado.
O Governo da Guatemala comentou que objetos de cerâmica e pedra foram recuperados do Lago Atitlán. Este povoado data do período pré-clássico tardio maia (400 d.C. a 250 d.C.) graças às referências que existem nos edifícios.
O governo guatemalteco disse que objetos de cerâmica e pedra foram encontrados no lago Atitlán. Esta cidade é do final da pré-clássica tardio maia (400 d.C. a 250 d.C.), por causa dos sinais nos edifícios.
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