O número oficial de vítimas fatais decorrentes do terremoto que abalou a região da Península de Noto, no Japão, no primeiro dia de 2024, alcançou a marca de 64.
O tremor, com magnitude de 7,6, reverberou em áreas circunvizinhas no centro do país, resultando em danos estruturais significativos e incêndios, particularmente na cidade de Wajima, situada na província de Ishikawa, às margens do Mar do Japão. Embora as autoridades ainda não tenham uma compreensão completa da extensão total do desastre, a gravidade dos estragos é evidente.
Segundo relatos da agência de notícias Kyodo News, a situação nas áreas afetadas permanece incerta, pois há previsão de chuvas intermitentes até quinta-feira.
Essas condições meteorológicas têm contribuído para isolar algumas comunidades atingidas pelo desastre. A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta destacando o risco de deslizamentos de terra iminentes na região.
No esforço para assistir as áreas isoladas, as forças de defesa civil japonesas mobilizaram helicópteros para transportar suprimentos essenciais. A destruição ou grave deterioração de várias estradas em decorrência do terremoto tem dificultado o acesso terrestre, tornando a entrega de ajuda humanitária uma tarefa desafiadora.
A coordenação de resgate concentra-se em superar esses obstáculos logísticos para garantir que as comunidades afetadas recebam a assistência necessária de forma eficaz. O Japão enfrenta, assim, um complexo desafio de reconstrução diante dos impactos devastadores desse sismo de magnitude expressiva.
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