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Sol atinge atividade máxima em 11 anos, aponta Nasa

A NASA trouxe à tona uma informação curiosa: o Sol entrou em sua fase de máxima atividade, como parte de um ciclo que se repete a cada 11 anos. Este período, que pode durar vários meses, promete tanto maravilhas astronômicas quanto potenciais desafios para a Terra, exigindo atenção redobrada da comunidade científica.

Com o Sol mais ativo, vários aspectos da vida moderna podem ser afetados, principalmente em áreas que dependem de comunicação via satélites e sistemas de navegação. Além disso, a intensidade da atividade solar pode gerar perturbações nas redes elétricas, causando interrupções.

O que ocorre durante essa fase solar?
O ciclo de 11 anos do Sol é marcado por flutuações em sua atividade magnética. Nos momentos de maior intensidade, os polos magnéticos da estrela se invertem, criando um ambiente propício para o surgimento de manchas solares e grandes explosões de energia, conhecidas como erupções solares.

Essas manchas solares são regiões altamente magnetizadas, que podem liberar vastas quantidades de energia no espaço, na forma de ejeções de massa coronal – fenômenos capazes de lançar partículas carregadas diretamente para a Terra.

Como isso afeta o nosso planeta?
Durante os períodos de máxima atividade, o impacto das tempestades solares pode ser sentido tanto no espaço quanto na superfície terrestre. Satélites, astronautas e sistemas de comunicação, como o GPS, estão na linha de frente dessas alterações. Além disso, a infraestrutura elétrica terrestre pode enfrentar sobrecargas, aumentando o risco de blecautes e falhas de energia.

Para os astrônomos, o aumento da atividade solar também significa uma chance maior de observar auroras boreais. Essas luzes deslumbrantes aparecem quando as partículas solares interagem com o campo magnético da Terra, criando um espetáculo visual nos céus de regiões próximas aos polos.

A NASA está atenta a cada movimento do Sol durante essa fase intensa. Especialistas da agência alertam para as tempestades geomagnéticas, que podem prejudicar desde os sistemas de navegação até as redes de energia.

Em maio de 2024, por exemplo, uma das maiores tempestades geomagnéticas em duas décadas foi registrada, ampliando a visibilidade da aurora boreal em várias partes do mundo. Espera-se que fenômenos como esse se tornem mais frequentes, o que gera tanto oportunidades fascinantes para observação quanto grandes desafios para as tecnologias atuais.

Vinicius Delmondes

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