Animais

Adolescente abre abrigo único e já resgatou mais de 26 animais de rua

Eduardo Caioado, um jovem de 17 anos de Anápolis, Brasil, sempre foi um amante dos animais. Ele é obcecado em ajudar animais necessitados e, desde os 9 anos de idade, resgata animais abandonados em sua cidade.

Há um mês, com o apoio de sua família, este jovem animalista realizou seu sonho e abriu seu próprio abrigo de animais chamado Instituto EduPaçoca.

Eduardo disse a Boredpanda:

“Estou tentando tornar este mundo um lugar melhor. E eu sei que o milagre que as pessoas pedem a Deus está na ação que se realiza todos os dias, seja alimentar um cachorro vadio ou ajudar um idoso escrevendo algumas cartas.”

Eduardo continuou:

«Este ano concretizei um grande sonho de construir o meu instituto. Aluguei uma casa e tenho patrocinadores que ajudam nas despesas. Eu vou lá todos os dias. Às vezes dou carona ou ando de bicicleta 30 km, mas nunca reclamo porque sempre foi o que eu sonhei.

“Não quero um abrigo para cães, quero uma casa. Quero que saibam que, mesmo que não sejam adotados, ficarão comigo até envelhecer e morrer”.

O jovem acrescentou que a ideia de abrir o abrigo surgiu em março, pois sentiu a necessidade de ajudar mais cães abandonados. Enquanto alimentava cães sem-teto, Eduardo percebeu que mais apareciam a cada dia, e assim conseguiu reunir 10 cães, que resolveram segui-lo.

A região onde ele mora é muito fria, e geralmente os cachorros deixados nas ruas morrem de hipotermia ou outra doença.

Não existem políticas públicas que atendam animais carentes na cidade, então o jovem decidiu fazer a sua parte.

O abrigo de animais caracteriza-se por ser uma creche recreativa, onde cães resgatados realizam diversas atividades e se preparam para serem adotados.

Eduardo disse:

«Quero que o Instituto seja muito mais do que um refúgio. No formato recreativo de creche, quero torná-los felizes e saudáveis ​​para que possam ser adotados”.

Além disso, Eduardo diz que faz um trabalho especial com os corações partidos, já que a maioria dos bichinhos chegam assustados, magoados e sem nenhuma confiança. Enquanto os cães ficam no abrigo, Eduardo ensina que podem confiar nele e que ele estará lá para sempre.

«Nesses anos me dedicando a alimentar os animais nas ruas, percebi que eles têm sentimentos muito semelhantes aos nossos”.

“O objetivo final é encontrar uma família para eles, mas até lá, fazer com que se sintam como se já tivessem uma casa. Não quero tratar apenas as feridas físicas do animal, mas também suas almas feridas.

Eduardo quer construir uma estrutura melhor e criar casas adicionais para evitar que os cães morram de frio e para separar os mais velhos dos filhotes. Todas essas adaptações permitirão uma melhor qualidade de vida para esses animais resgatados.

Com informação notasdemascotas

Vinicius Delmondes

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