James Howells, residente de Newport, País de Gales, vive uma história inacreditável. Em 2013, ele minerou 7.500 bitcoins em apenas uma semana, um feito impressionante quando poucas pessoas estavam envolvidas na mineração de criptomoedas. Infelizmente, um erro fatídico fez com que o disco rígido onde os armazenou acabasse em um aterro sanitário.
Desde então, Howells tem se dedicado incessantemente à busca pelo disco rígido perdido, cujo valor atual ultrapassa 315 milhões de euros. Ele chegou a deixar seu emprego para se concentrar exclusivamente nessa missão, mas enfrentou resistência das autoridades locais. A prefeitura de Newport nega a permissão para escavar o aterro, alegando possíveis danos ambientais.
A saga de Howells ganhou destaque na revista The New Yorker, que detalhou como ele rapidamente percebeu o erro e iniciou a busca desesperada pelo disco rígido. Sua agonia aumentou à medida que o valor dos bitcoins crescia, atingindo 5 milhões de euros no início de suas tentativas de recuperação.
Howells descobriu que o aterro não era um caos total; havia uma ordem que permitia identificar aproximadamente a área onde o disco rígido poderia estar – cerca de 250 metros quadrados. No entanto, a permissão para iniciar as buscas nunca foi concedida pela Câmara Municipal.
Apesar das dúvidas sobre a rapidez com que Howells minerou os bitcoins, ele perseverou. Contatou representantes no Parlamento Galês e Britânico, e conseguiu apoio financeiro de investidores. Dois empresários se comprometeram a financiar a operação de recuperação em troca de um terço do valor recuperado.
Howells ofereceu à Câmara Municipal 25% dos bitcoins recuperados para ajudar na recuperação econômica pós-COVID-19, mas a proposta foi rejeitada. Ele então detalhou um plano de busca que custaria cerca de 5 milhões de libras e envolveria uma equipe de 25 pessoas, prometendo concluir a operação em menos de um ano. A resposta das autoridades foi negativa, citando incertezas e riscos ambientais.
Sem desistir, Howells elaborou uma nova proposta, desta vez financiada por empresas de capital de risco, totalizando 11 milhões de dólares. O objetivo é obter autorização para vasculhar 110 mil toneladas de lixo, com uma estimativa de três anos de trabalho. Uma alternativa mais modesta de 6 milhões de dólares prevê uma duração de 18 meses.
Para aumentar as chances de sucesso, Howells reuniu uma equipe de oito especialistas em áreas como escavações, gestão de resíduos, extração de dados e algoritmos de classificação por inteligência artificial. Entre eles está um conselheiro que recuperou dados da caixa preta do ônibus espacial Columbia.
Howells planeja utilizar robôs “Spot” da Boston Dynamics para patrulhas noturnas e buscas diurnas. O projeto atraiu tanto interesse que Richard Hammond, do famoso programa “Top Gear”, produziu um documentário sobre a história. A proposta inclui ainda a reutilização sustentável do espaço após a conclusão das buscas, com a construção de um parque solar ou eólico.
Se todas as tentativas falharem, Howells considera recorrer à justiça para obter a permissão necessária. Até o momento, sua busca permanece em suspenso, mas sua determinação em encontrar o disco rígido perdido continua inabalável.
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